A ressonância magnética possui diversos pontos que necessitam de atenção, no que diz respeito à segurança de operadores e pacientes na realização do exame.
Aqui estão quatro regras indispensáveis que o profissional de RM não pode esquecer:
1. O campo magnético nunca desliga
Ao contrário do que se pode pensar, uma máquina de ressonância magnética não funciona como outras do ambiente hospitalar.
Um equipamento de RM é composto, na maioria das vezes, por um magneto supercondutor, refrigerado com hélio líquido, que cria um campo magnético bem alto, proporcionando as condições ideais para a geração de imagem.
A única forma de desligar uma máquina desta é efetuando o que chama-se de quench, que consiste em liberar em forma de gás o hélio líquido contido ali. Caso contrário, o campo magnético está sempre ativo.
2. Mantenha a porta sempre trancada fora do expediente
Por conta do que explicamos anteriormente, recomenda-se manter o acesso à sala de RM sempre limitado. Funcionários leigos a respeito do funcionamento da máquina podem entrar com objetos não seguros na sala de exame, pensando que ela está desligada, um erro que pode ser fatal.
Mantenha a porta trancada fora do expediente para a segurança de todos.
3. O gadolínio é seguro, mas tenha cautela
É comum a realização de exames de ressonância magnética com contraste à base de gadolínio, porém é preciso estar muito atento.
Não recomenda-se administrá-lo em pacientes com insuficiência renal ou hepática. Estudos apontam o surgimento de Fibrose Nefrogênica Sistêmica (FNS) em pacientes com insuficiência renal crônica que foram expostos à substância.
O exame com uso de gadolínio deve ter prescrição médica, consentimento assinado e acompanhamento de radiologista.
4. A RM pode provocar queimaduras
A radiofrequência (RF) emitida no exame é usada para fornecer energia aos prótons de hidrogênio do corpo do paciente, sendo parte do processo de formação do sinal que resultará nas imagens.
Os equipamentos possuem recursos para controlar a potência da RF, levando em conta os limites estabelecidos para a taxa de absorção específica (SAR). Diversos fatores podem influenciar na ocorrência de queimaduras, portanto o operador deve estar atento e cumprir com todas as normas de segurança, principalmente com a investigação do paciente a respeito de elementos não seguros para a realização da RM.
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